Para o senhor Aldo Vendramin, o sucesso do agronegócio brasileiro não depende apenas de uma boa colheita, mas também de práticas adequadas de armazenagem dos grãos. Milho, soja e trigo, que estão entre os principais produtos agrícolas do país, possuem características distintas que exigem cuidados específicos após a colheita. A armazenagem correta é essencial para preservar a qualidade, evitar perdas e garantir bons preços de venda. Ignorar essas exigências pode comprometer meses de trabalho no campo.
Neste artigo, vamos mostrar como as técnicas de armazenagem variam conforme a cultura, destacando o que é essencial para proteger e valorizar cada tipo de grão.
Quais cuidados são essenciais na armazenagem do milho?
O milho tem alto teor de umidade na colheita, o que exige uma secagem eficiente antes do armazenamento. Se armazenado úmido, o grão está sujeito à proliferação de fungos, como o Aspergillus, que podem produzir micotoxinas e inutilizar o produto. Por isso, o uso de silos com boa ventilação e controle de temperatura é fundamental. Além disso, a manutenção de uma umidade adequada durante o processo de secagem é essencial para evitar perdas de qualidade e garantir o melhor desempenho nas etapas subsequentes.

Além disso, como demonstra Aldo Vendramin, o monitoramento constante da umidade e da temperatura ajuda a evitar fermentações indesejadas. O milho também é bastante atrativo para pragas, exigindo estratégias eficazes de controle e higienização. A armazenagem correta assegura maior durabilidade e qualidade para comercialização futura. Com essas práticas de manejo, é possível reduzir as perdas e aumentar a competitividade no mercado, garantindo um produto de melhor qualidade para os consumidores.
Como armazenar a soja de forma eficiente?
A soja, apesar de mais resistente à deterioração que o milho, ainda exige atenção especial na etapa de armazenagem. Como destaca Aldo Vendramin, o ideal é que ela seja colhida com umidade entre 13% e 14%, sendo armazenada em silos que permitam aeração e controle térmico. A presença de grãos quebrados ou impurezas pode acelerar o processo de degradação, tornando essencial a limpeza adequada antes do armazenamento.
A soja também é sensível ao calor, que pode afetar a qualidade do óleo e das proteínas, especialmente se houver variações de temperatura dentro do silo. Por isso, sistemas automatizados de monitoramento são recomendados para evitar perdas e manter a integridade do grão. Esses sistemas permitem ajustes rápidos na ventilação e no controle de temperatura, garantindo que as condições ideais sejam mantidas durante todo o período de armazenagem.
Quais são os desafios na armazenagem do trigo?
De acordo com o empresário Aldo Vendramin, o trigo possui características que tornam sua armazenagem mais delicada, especialmente por ser altamente higroscópico, ou seja, ele absorve umidade do ambiente com facilidade. Por isso, como destacado, deve ser armazenado com teor de umidade inferior a 13% e em locais com controle rigoroso de ventilação e temperatura.
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O trigo também exige atenção quanto à infestação por pragas, especialmente o caruncho, que pode comprometer sua qualidade panificável. Silos herméticos ou com atmosfera controlada são os mais indicados para garantir a conservação ideal. Além disso, é fundamental manter a estrutura limpa e realizar vistorias periódicas durante o armazenamento.
Em suma, milho, soja e trigo representam a força do agronegócio brasileiro, mas para manter sua qualidade após a colheita, é essencial respeitar as exigências específicas de cada cultura. Segundo Aldo Vendramin, a armazenagem correta evita perdas, garante valor de mercado e protege o trabalho do produtor ao longo de todo o ciclo agrícola. Investir em estruturas adequadas, tecnologias de monitoramento e boas práticas de manejo é uma estratégia indispensável para quem busca eficiência e rentabilidade.
Autor: Anton Morozov