Você já ouviu falar nesse procedimento avançado da medicina, usado após morte dos indivíduos? O empresário Manoel Conde Neto considera que esse processo trata-se do congelamento de cadáveres em baixas temperaturas, com o objetivo de que sejam ressuscitados num momento futuro — desde que a tecnologia esteja propensa para que tal atividade seja realizada de forma eficaz. Por isso, se este é um assunto do seu interesse, leia o artigo até o final e compreenda melhor essa intervenção médica.
De início, é importante entendermos como surgiu esse procedimento. Nesse contexto, a história da criônica teve início ainda na década de 60, pelo professor Robert Ettinger, que lançou um livro denominado “Os prospectos da imortalidade”. Mas foi somente no ano de 1967 que a primeira pessoa, chamada de James Bedford, foi congelada sob uma câmara com nitrogênio líquido que segue mantida até hoje.
É importante sabermos que na década de 90, esse processo de congelamento passou a ser inovado com a invenção da vitrificação. Na modernidade, como pensa o empresário Manoel Conde Neto, após a declaração de morte do paciente, os médicos buscam evitar a deterioração do corpo, por meio de medicamentos injetados e máquinas que mantém a circulação do sangue e a oxigenação. Além disso, o corpo é envolvido por uma manta térmica especial que auxilia a mantê-lo frio, sob as temperaturas ideais.
Mas é usado algum tipo de líquido no corpo? Sim, o denominado líquido crioprotetor, uma substância química produzida à base de glicerina. Na perspectiva do empresário Manoel Conde Neto, esse líquido serve para substituir os compostos intracelulares produzidos com o indivíduo em vida, de modo a evitar que cristais de gelo sejam formados dentro das células. Após isso, o corpo segue para uma cabine com gás nitrogênio circulante.
Você deve estar se perguntando porque nenhum corpo foi descongelado, ainda, certo? Basicamente, o processo reverso ainda não possui tecnologias suficientes para obter resultados satisfatórios. Além disso, intervir no procedimento apenas para teste, não é uma opção viável, isso porque os tecidos sem o oxigênio acabam tendo danos irreparáveis e continuam danificados mesmo sendo congelados novamente. Por isso, como assimila o empresário Manoel Conde Neto, o procedimento só deverá ser repensado mediante avanços medicinais que arquem com as necessidades.